Atracou hoje em Luanda o navio chinês carregado com material de guerra destinado ao regime de Robert Mugabe.
Depois da autorização de desembarque de armamento ter sido recusada pelas autoridades da África do Sul e de Moçambique, não se esperava outra atitude por parte dos amigalhaços angolanos.
Numa lógica de afrontamento da comunidade internacional, o governo angolano diz que apenas autorizou o descarregamento de “material não especificado”.
Perdidas as eleições, o ditador de Harare prepara-se agora para guerra. Neste cenário, fazer entrar armas no Zimbabwe é o mesmo que despejar gasolina em cima duma fogueira.
Mas do regime despótico da família Santos e seus generais há sempre que esperar o pior. Os massacres de 1975, 1977 e 1991 dão-lhe, aliás, as mais altas qualificações em matéria de carnificinas e banhos de sangue.
Já quanto a eleições, Luanda e Harare partilham a mesma máxima: primeiro evitar, segundo martelar, terceiro disparar.
João Castanheira
Depois da autorização de desembarque de armamento ter sido recusada pelas autoridades da África do Sul e de Moçambique, não se esperava outra atitude por parte dos amigalhaços angolanos.
Numa lógica de afrontamento da comunidade internacional, o governo angolano diz que apenas autorizou o descarregamento de “material não especificado”.
Perdidas as eleições, o ditador de Harare prepara-se agora para guerra. Neste cenário, fazer entrar armas no Zimbabwe é o mesmo que despejar gasolina em cima duma fogueira.
Mas do regime despótico da família Santos e seus generais há sempre que esperar o pior. Os massacres de 1975, 1977 e 1991 dão-lhe, aliás, as mais altas qualificações em matéria de carnificinas e banhos de sangue.
Já quanto a eleições, Luanda e Harare partilham a mesma máxima: primeiro evitar, segundo martelar, terceiro disparar.
João Castanheira
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