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Num país onde o debate de ideias, escrito nas páginas de jornais e revistas, não abunda, é triste ver desaparecer uma Revista como a Atlântico.
Ao se perder mais esta magnífica revista, ficámos todos mais pobres.
As ideias, independentemente da orientação que transmitam, quando abertas à discussão e ao contraditório, são um marco de qualquer democracia e um sintoma do quanto essa democracia é saudável. Os meios que as veiculam e que as promovem são por isso seu património e, também por isso, elementos centrais da sua dinâmica. Assim, num país que tende para o conceito de ideia única, tão querida a tantos nesta west coast of europe, a perda de pequenos espaços de debate como a revista Atlântico são grandes rombos e uma enorme perda para todos aqueles que, como eu, acreditam que na vida nada há de melhor que o são confronto de ideias.
Deixo, no entanto, a minha homenagem aos que ao longo do tempo a foram imaginando e escrevendo e espero, ansiosamente, que nos possamos rever brevemente, num novo projecto de idêntico teor.
Luís Manuel Guarita
terça-feira, 8 de abril de 2008
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