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A sua recusa e o modo como soube ser livre de espírito e livre na acção, recordou-me, por estes dias, as recentes declarações de Bob Geldof a propósito de Desenvolvimento Sustentável e sobretudo a propósito de Angola e do que por lá se vai passando à sombra do trópico de Capricórnio.
As suas declarações e a memória de Thomas Moore, relembraram-me o quanto a velha Albion tem dado, em matéria humana, à causa da liberdade de espírito, de palavra e de iniciativa.
Thomas Moore teve, há cinco séculos, a liberdade de perante o seu Rei, afirmar a liberdade das suas escolhas. Bob Geldof, cinco séculos depois, teve-a perante uma audiência onde pontuava quem lhe havia pago a prelecção, mas sobretudo quem sobre a liberdade que ainda vai faltando em Angola, se limita a desviar o olhar e seguir com a sua vida.
São homens assim que nos fazem acreditar que valores e princípios fortes em defesa de democracias verdadeiras são sementes que nunca devemos deixar de plantar.
A Man for All Seasons é um filme que retrata um momento na vida de um homem fundamental à moderna Inglaterra e à causa da liberdade. Trata-se de Thomas Moore e trata-se sobretudo da sua recusa em aceitar os ditames do seu Rei, Henrique VIII, quando este decidiu abandonar a Igreja Católica a propósito da recusa desta em lhe conceder um divórcio para que se pudesse tornar a casar.
A sua recusa e o modo como soube ser livre de espírito e livre na acção, recordou-me, por estes dias, as recentes declarações de Bob Geldof a propósito de Desenvolvimento Sustentável e sobretudo a propósito de Angola e do que por lá se vai passando à sombra do trópico de Capricórnio.
As suas declarações e a memória de Thomas Moore, relembraram-me o quanto a velha Albion tem dado, em matéria humana, à causa da liberdade de espírito, de palavra e de iniciativa.
Thomas Moore teve, há cinco séculos, a liberdade de perante o seu Rei, afirmar a liberdade das suas escolhas. Bob Geldof, cinco séculos depois, teve-a perante uma audiência onde pontuava quem lhe havia pago a prelecção, mas sobretudo quem sobre a liberdade que ainda vai faltando em Angola, se limita a desviar o olhar e seguir com a sua vida.
São homens assim que nos fazem acreditar que valores e princípios fortes em defesa de democracias verdadeiras são sementes que nunca devemos deixar de plantar.
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Haja esperança!
Luís Manuel Guarita
Luís Manuel Guarita
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