O Instituto da Droga e da Toxicodependência é um verdadeiro case study da nossa administração pública.
O nome da coisa é um pouco abstruso. Parece designar uma entidade criada para promover a droga e a toxicodependência. Assim ao estilo do Instituto da Vinha e do Vinho, cuja missão é promover a produção vitivinícola.
Mas, sendo pago pelos nossos impostos, imagina-se que a missão do IDT se enquadre antes no domínio da prevenção e tratamento da toxicodependência.
Aqui há uns meses, o IDT foi notícia por difundir um folheto ensinando aos jovens como se deveriam drogar.
Hoje ficou a saber-se que o IDT criou um dicionário oficial destinado a crianças e jovens, onde se explica que “betinho” ou “careta” é “aquele que não consome droga e, por isso, é considerado conservador, desprezível ou desinteressante”.
É isso mesmo. A mensagem que o IDT está a passar às nossas crianças é a seguinte: se não queres ser “betinho, careta, desprezível e desinteressante” tens que te drogar e, portanto, tens que tornar-te “cliente” do IDT.
É certo que se não existissem toxicodependentes o Dr. João Goulão ficaria sem emprego, o que seria uma chatice. Mas isto começa a ultrapassar os limites do bom senso e da razoabilidade.
O que mais será preciso para a administração do IDT ser demitida?
João Castanheira
O nome da coisa é um pouco abstruso. Parece designar uma entidade criada para promover a droga e a toxicodependência. Assim ao estilo do Instituto da Vinha e do Vinho, cuja missão é promover a produção vitivinícola.
Mas, sendo pago pelos nossos impostos, imagina-se que a missão do IDT se enquadre antes no domínio da prevenção e tratamento da toxicodependência.
Aqui há uns meses, o IDT foi notícia por difundir um folheto ensinando aos jovens como se deveriam drogar.
Hoje ficou a saber-se que o IDT criou um dicionário oficial destinado a crianças e jovens, onde se explica que “betinho” ou “careta” é “aquele que não consome droga e, por isso, é considerado conservador, desprezível ou desinteressante”.
É isso mesmo. A mensagem que o IDT está a passar às nossas crianças é a seguinte: se não queres ser “betinho, careta, desprezível e desinteressante” tens que te drogar e, portanto, tens que tornar-te “cliente” do IDT.
É certo que se não existissem toxicodependentes o Dr. João Goulão ficaria sem emprego, o que seria uma chatice. Mas isto começa a ultrapassar os limites do bom senso e da razoabilidade.
O que mais será preciso para a administração do IDT ser demitida?
João Castanheira
Sem comentários:
Enviar um comentário