Para o Pedro Vieira, a golpada de Chavez na Venezuela não pode ser criticada pelos Europeus, que se preparam para impor a repetição do referendo ao Tratado de Lisboa, contornado por essa via a vontade popular.
Diz o Pedro Vieira: “aproveitemos para apelidar o Chavez de malandro até à ocasião em que conseguirmos repetir o referendo na Irlanda, as vezes que forem necessárias, a ver se da terra dos duendes vem um Sim, europeu, democrático e sorridente, não um daqueles latino-americanos, boçais e usurpadores”.
De facto, repetir referendos até que o povo diga o que os políticos querem ouvir é, no mínimo, desonesto e pouco democrático. Mas porque será que a nossa esquerda libertária não se lembrou desta desonestidade quando forçou a repetição do referendo do aborto em Portugal?
João Castanheira
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