E isto apesar de a extrema esquerda em Portugal se aproximar a passos largos dos 20% do eleitorado.
E isto apesar de termos Sócrates de novo.
E isto apesar da catástrofe eleitoral que ao segundo round o PSD sofreu. Vamos esperar pelo terceiro.
O que de facto acabou por vencer foi o bom senso. O bom senso de não termos, como indicavam muitas sondagens, uma extrema esquerda quase a roçar os 30% o que, numa dita democracia europeia do século XXI seria, não direi um escândalo, mas um inenarrável e absurdo anacronismo histórico. Aliás, cabe mesmo assim perguntar como podem ideologias baseadas em teses com mais de um século e que em todos os países em que foram levadas à prática apenas deixaram atrás de si um rasto de miséria e horror, continuar a exercer sobre tantos um tão forte apelo?
E venceu também o bom senso porque, para lá do brilho postiço das questões fracturantes houve, na embriaguez do suposto sucesso, máscaras que caíram e que, entre nacionalizações e afins, nos trouxeram a verdadeira face desta esquerda caviar. E o que se viu não foi bonito! Pena é que tal custe tantos votos.
E agora seguem-se os próximos episódios. Já de quantos se tratará, acho que é ao Dr. Portas que cabe a resposta...
E já agora, mais uma pequena originalidade portuguesa. Haverá mesmo, num país com pouco mais de 10 milhões de habitantes, mais de nove milhões de eleitores? Será que o meu filho de 7 anos afinal pode votar e eu não sei?
Luís Isidro Guarita
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