
Definitivamente, Portugal não valoriza o mérito e a excelência.
Existia no nosso país uma universidade que licenciava “engenheiros” e “doutores” mais rapidamente do que qualquer outra.
Tínhamos um estabelecimento de ensino superior que assegurava aos recém licenciados as mais altas colocações no mercado de trabalho.
Possuíamos uma escola que, desde a primeira hora, aderira ao plano tecnológico: os exames escritos faziam-se por fax e, em breve, as orais passariam a realizar-se por SMS.
Portugal tinha, enfim, uma universidade privada que não precisava do Estado para nada. Pelo contrário, era o Estado que precisava da universidade.
O que é que lhe fizeram? Fecharam-na.
E agora, onde deve dirigir-se alguém que precise duma licenciatura em três dias? À Loja do Cidadão?
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Existia no nosso país uma universidade que licenciava “engenheiros” e “doutores” mais rapidamente do que qualquer outra.
Tínhamos um estabelecimento de ensino superior que assegurava aos recém licenciados as mais altas colocações no mercado de trabalho.
Possuíamos uma escola que, desde a primeira hora, aderira ao plano tecnológico: os exames escritos faziam-se por fax e, em breve, as orais passariam a realizar-se por SMS.
Portugal tinha, enfim, uma universidade privada que não precisava do Estado para nada. Pelo contrário, era o Estado que precisava da universidade.
O que é que lhe fizeram? Fecharam-na.
E agora, onde deve dirigir-se alguém que precise duma licenciatura em três dias? À Loja do Cidadão?
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João Castanheira
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