domingo, 17 de fevereiro de 2008

+ 84.000 desempregados

Há precisamente 3 anos, José Sócrates considerava “trágico” que Portugal tivesse atingido uma taxa de desemprego de 7,1%. Segundo o então líder da oposição, aquele indicador provava “que há muito deveriam ter soado as campainhas de alarme e que Portugal atravessa uma crise social muito significativa”. Referindo-se ao desempenho do governo PSD/CDS, Sócrates afirmava ainda que “nunca viu um governo perder tantos empregos em tão pouco tempo”.

Et voilà! No final de 2007, quase 3 anos depois de Sócrates ter assumido a liderança do Governo, a taxa de desemprego aumentou para 8,0%, o valor mais alto dos últimos 21 anos.

Imagino que o primeiro-ministro considere este valor pior do que trágico. Talvez mesmo susceptível de fazer tocar a rebate todos os sinos de Portugal.

Quando José Sócrates tomou posse, existiam no país 365.000 desempregados. Decorridos 3 anos de governação socialista, o número de desempregados aumentou para 449.000.

Em conclusão, não só a economia nacional não gerou os 150.000 novos postos de trabalho prometidos pelo primeiro-ministro, como o governo do PS é responsável por empurrar mais 84.000 portugueses para o desemprego.

É obra para quem tanto falou e tanto prometeu.

João Castanheira

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