sexta-feira, 28 de março de 2008

O Estado que somos...

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Li hoje, no jornal Público, um artigo de J. Bradford DeLong onde são transcritos cinco princípios elementares que, de acordo com o falecido economista Milton Friedman, são centrais à vida (saudável digo eu) de qualquer estado, nomeadamente no que se refere à intervenção do seu governo. Passo a transcrevê-los:

1. Uma política monetária fortemente anti-inflacionista;

2. Um governo deve actuar como agente do povo e não como distribuidor de favores e benefícios;

3. Um governo não deve imiscuir-se nos negócios económicos de cada um;

4. Um governo não deve imiscuir-se na vida privada das pessoas;

5. Acreditar de forma entusiástica e optimista que o debate livre e a democracia política podem persuadir os povos a adoptar princípios;

O governo português em cinco, respeita um, e esse que respeita decorre tão somente de uma obrigação que lhe é imposta externamente, mais concretamente pelo Banco Central Europeu.

Em suma, é este o governo que temos e o Estado que somos.

Luís Manuel Guarita

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