quinta-feira, 9 de abril de 2009

Já podemos votar em alguém que nunca foi comunista


É evidente que o Nuno Melo trás um ar novo ao combate para as eleições europeias.

Não só porque simboliza um salto geracional e uma interessante renovação de protagonistas, mas, também, porque é o primeiro cabeça de lista que não é nem foi militante do Partido Comunista.

A Dona Ilda e o Miguel Portas continuam a acreditar num mundo que, felizmente, não é o nosso. Esta gente, convém não esquecermos, lutou pela importação do modelo soviético, do partido único, do KGB, da mais funesta opressão e da mais arcaica miséria.

Era precisamente o mesmo mundo em que acreditava o ex-comunista Vital Moreira. Enganou-se o senhor professor. Engana-se vezes de mais o académico coimbrão, embora não se coíba de falar de cátedra sobre todos os assuntos.
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A escolha de Portas só tem um problema: retira da Assembleia da República um dos nossos mais brilhantes parlamentares e, nessa medida, empobrece o debate político naquela que é a casa da democracia.
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João Castanheira

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