quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A esquerda e o fanatismo Islâmico.



Na verdade, nada no Islão me incomoda quando o olhamos como mais uma das religiões do Livro. As crenças alheias, professem elas o que professarem são, aos meus olhos, matérias do foro privado de cada um, desde que, e é aqui que tudo muda, elas não achem que as minhas crenças, ou a ausência delas, se tenham de sujeitar às crenças de outros.

A liberdade, tal como a concebo, assenta primeiro na liberdade de cada um para escolher aquilo em que acredita. Qualquer diminuição disto, seja ela de que forma for, é uma diminuição da liberdade que temos e por isso um preceito inaceitável.

O Islão, nas suas formas mais radicais e actuais, é exactamente a epítome do princípio do não respeito pela liberdade e crenças alheias. O Islão radical é por isso uma doutrina fascista e xenófoba que, através do ódio, procura a submissão de todos quantos não professem os seus credos.

Dito isto, que nem sequer se reveste de qualquer originalidade, há um problema que para mim se coloca, no mundo e mais particularmente na Europa, que é o do crescimento exponencial deste Islamismo fascista, crescimento esse que no velho continente se baseia numa evidência: onde na Europa reina uma cultura dominada pelo relativismo, maleável e profundamente insegura, subsiste o terreno fértil para o crescimento de uma cultura segura de si, confiante e ancorada num quadro doutrinário coeso. Esta realidade e as suas consequências são uma brecha brutal na fortaleza de valores, culturas e diversidade que a Europa representa e são, nas inevitáveis consequências que o avanço de um padrão cultural fascista significa, o maior e mais grave problema com que a Europa actual se confronta. E há ainda o paradigma demográfico europeu para nos demonstrar o perigoso caminho que percorremos!

Mas não é verdadeiramente no Islão radical que reside o problema, é em nós próprios, europeus, e no modo como temos vindo a ser capazes de, peça a peça, desconstruir um património único que ao longo de séculos, com imensos custos, alguns quase insuportáveis, fomos construindo. A quebra das correntes que ligavam princípios considerados basilares e o avanço da relativização absoluta é o mal que nos consome e é o caminho certo para a derrota dos valores que aqui e no mundo nos distinguiram da barbárie e selvajaria, mesmo quando nós próprios não soubemos evitar a quase auto-destruição.

E nisto, nesta espécie de niilismo pós moderno, há a esquerda europeia actual, as suas mundivisões, os seus dogmas e verdades absolutas e o seu radicalismo do politicamente correcto, onde tudo o que não se pode relativizar é reduzido ao obscurantismo e onde o igualitarismo jacobino é cada vez mais o dogma que nos há-de guilhotinar colectivamente.

E em tudo isto há ainda o multiculturalismo fascizante onde não é a visão das diferentes culturas que triunfa, cada uma com as suas diversidades próprias mas todas diferentes e respeitadoras, mas a integração forçada das mesmas, sendo que neste caso, a idiotia multicultural acha que eu em Roma devo ser romano mas que os romanos aqui podem continuar a ser romanos… Deveras glorioso e ilustrativo, ou seja, na verdade tudo o que aqui na Europa é um património de valores único, deve ser indiferente perante o esplendor das culturas onde o roubo significa o corte de uma mão e a excisão feminina é um princípio cultural! Em suma, depois da noite da idade média há agora uma nova noite que desce no firmamento. Sem dúvida um avanço para todos nós…

Na verdade, é cada vez mais óbvio que a nossa submissão, aliás, neste capítulo na Holanda a morte de Theo Van Gogh e as suas consequências são ilustrativas, é único traço comum que temos para apresentar perante o avanço da intolerância radical daqueles que a este continente chegaram para connosco partilhar o desenvolvimento e bem-estar das nossas comunidades e agora, aqui, querem impor a sua visão do mundo. Diga-se, que nesta submissão há a esquerda à proa, ufana e segura de que a desconstrução dos valores que nos criaram e mantiveram é o seu triunfo. Na verdade acho que é a sua derrota, ou melhor, a nossa derrota colectiva.

Luís Isidro Guarita

3 comentários:

Anónimo disse...

A última coisa q maomé fez na prática, foi assassinar o seu próprio allah, que nunca mais falou e ficou sem espírito, tal foi aquilo que maomé lhe fez e o estado em que o deixou.

Anónimo disse...

http://www.deolhonamidia.org.br/Comentarios/mostraComentario.asp?tID=420

Anónimo disse...

No maometismo, maomé só deixou o diabo à solta.
O diabo é a única entidade espiritual activa no islão.
Não há as entidades boas no activo, tipo anjos, santos, arcanjos, e só há o mau.
Mas ainda pior.
Os maometanos durante todos estes 1400 anos adoraram o diabo sem o saberem.
Quando vão a meca, atiram pedras a algo que representa o diabo.
Só que para o diabo, atirarem-lhe pedras é fazerem-lhe caricias, é adorarem-no.
maomé estupidificou de tal modo os maometanos que estes nem reparam no que dizem e fazem.
Uma das provas é que o símbolo do islão é nada mais nada menos que o símbolo que mais insulta o islão.
Também ele foi roubado.
Quem usa em público aquilo que rouba insulta-se a si próprio.
Na verdade, tudo no islão são insultos ao islão.
Nem o próprio allah escapou.
Um Deus vivo, para maomé seria o maior perigo.