sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Sur les Pavés, la Plage!

É oficial, Portugal tem, finalmente, o seu Maio de 68!

Se os Cohn-Bendits daqueles tempos gritavam que era proibido proibir, as Lurdes Rodrigues de hoje gritam que é proibido chumbar. E que bem que soa, não é?

Acabemos então com o velho mundo e escancaremos as portas ao novo, até porque a acção não deve ser uma reacção - antes que umas quaisquer estatísticas nos estraguem o arranjinho -, mas uma criação e é tempo, por isso, de dizer que a imaginação tomou o poder. E que melhor imaginação que imaginar que por decreto, todos somos génios? Lindo, não é?

E assim foi, o sonho glorioso da educação em Portugal aboliu essa coisa do passado que era o chumbo e decretou a excelência. Não há tempo a perder, avancemos que o futuro espera por nós, algures entre a indigência e a estupidez colectiva, há um amanhã e um novo Maio que canta.

Cantemos pois, cantemos e sejamos realistas, exijamos o impossível... É que a Sra. Rodrigues não o fez por menos!

Luís Isidro Guarita

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