domingo, 12 de outubro de 2008

Eu sou a verdade!


Ora aí está! Foi assim que perante o tribunal se anunciou esta nossa passionária, impante e segura de si mesmo. Ela, na desfaçatez com que se assume, dá-nos o retrato perfeito de uma certa clique política desta nossa West Coast que em pleno século XXI de certeza fariam as delícias do nosso já saudoso Eça algures pelos meados do século XIX. Na verdade e por estas bandas, as da política, pouco mudou, de então para cá.

Esta senhora, que depois de umas concerteza merecidas férias em terras de Vera Cruz - a expensas da dignidade e credibilidade da justiça portuguesa -, voltou à Lusa Pátria para, na terra sua homónima, levar novamente de vencida a Câmara da qual e sob a sua presidência recaem avassaladoras suspeitas de gestão, digamos no mínimo desadequada, dos bens públicos, aí está, já sem miss, e, curiosidade das curiosidades, mais jovem e fresca (novamente o Brasil), pronta para levar de vencida os meliantes que, sob a toga da justiça portuguesa, a querem afastar do seu povo e impedir esse mesmo povo de beneficiar da sua grandiloquente gestão. Malfadados!

Talvez tenha sido do outro lado do Atlântico que, aquando do estágio que por lá realizou, e ao ler uma das mais emblemáticas frases da moderna política, roubo mas faço, lhe adveio a frase com que agora crismou a actual política portuguesa. A verdade sou eu, nem mais!

Já o meu avô dizia, quem fala assim não é gago... Mas que devemos ser estúpidos, isso devemos...

Luís Isidro Guarita

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