



A revista K nasceu há precisamente 18 anos. Foi um estrondo. Um rasgo de génio e modernidade, imaginado por alguém que continua a ser uma referência maior para toda uma geração de portugueses: o Miguel Esteves Cardoso.
Quase duas décadas depois, os velhinhos exemplares da K mantêm o arrojo e a irreverência com que então sacudiram o panorama editorial do nosso país. Não fosse a publicidade a coisas de outro tempo – como rolos fotográficos, gira-discos ou automóveis ultrapassados – e tudo aquilo continuaria absolutamente actual.
A K estava tão afrente do seu tempo que durou apenas dois anos e meio. Lembro-me que quando acabou entrei em depressão.
Ainda hoje guardo, religiosamente, os 31 números da revista. E folheio-os periodicamente, com um sorriso nos lábios e uma imensa saudade.
Algumas memórias ficaram para a vida. As capas da K, as fotografias, o grafismo e, entre tantas outras, a reportagem da Maria Filomena Mónica sobre os operários do Barreiro ou a entrevista do Carlos Quevedo e do Rui Zink ao Luíz Pacheco, o escritor maldito.
Que falta nos faz a K.
Que bom seria voltar a ter algo como a K.
João Castanheira
Quase duas décadas depois, os velhinhos exemplares da K mantêm o arrojo e a irreverência com que então sacudiram o panorama editorial do nosso país. Não fosse a publicidade a coisas de outro tempo – como rolos fotográficos, gira-discos ou automóveis ultrapassados – e tudo aquilo continuaria absolutamente actual.
A K estava tão afrente do seu tempo que durou apenas dois anos e meio. Lembro-me que quando acabou entrei em depressão.
Ainda hoje guardo, religiosamente, os 31 números da revista. E folheio-os periodicamente, com um sorriso nos lábios e uma imensa saudade.
Algumas memórias ficaram para a vida. As capas da K, as fotografias, o grafismo e, entre tantas outras, a reportagem da Maria Filomena Mónica sobre os operários do Barreiro ou a entrevista do Carlos Quevedo e do Rui Zink ao Luíz Pacheco, o escritor maldito.
Que falta nos faz a K.
Que bom seria voltar a ter algo como a K.
João Castanheira
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