No início deste ano, o Tribunal de Contas recusou o empréstimo de 360 milhões de euros que Câmara de Lisboa queria contrair para saldar as suas dívidas. Chumbado o plano de saneamento financeiro, a gestão camarária da maior cidade do país entrou em modo de stand-bye. Lisboa parou.
Acontece que, a valores de mercado, as 3.200 casas que a autarquia distribuiu, discricionariamente, aos amigos, aos filhos e aos primos valem sensivelmente o dobro daquele montante.
Portanto, para pôr a cidade a funcionar basta que a rapaziada devolva as casas em que se montou e se faça à vida como os restantes portugueses.
E não é só o director municipal que se acha no direito de ter uma casa de reserva ou o escritor moralista apanhado a viver à conta da autarquia. Há peixe graúdo envolvido neste esquema. Se a lista vier a público, sem cortes cirúrgicos que consta já estarem a ser feitos, estaremos perante um dos maiores escândalos do Portugal democrático.
João Castanheira
Acontece que, a valores de mercado, as 3.200 casas que a autarquia distribuiu, discricionariamente, aos amigos, aos filhos e aos primos valem sensivelmente o dobro daquele montante.
Portanto, para pôr a cidade a funcionar basta que a rapaziada devolva as casas em que se montou e se faça à vida como os restantes portugueses.
E não é só o director municipal que se acha no direito de ter uma casa de reserva ou o escritor moralista apanhado a viver à conta da autarquia. Há peixe graúdo envolvido neste esquema. Se a lista vier a público, sem cortes cirúrgicos que consta já estarem a ser feitos, estaremos perante um dos maiores escândalos do Portugal democrático.
João Castanheira
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