quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Desonestidade intelectual


A desonestidade intelectual de Ana Gomes não conhece limites. Anda há anos esta muchacha a crucificar políticos em praça pública, do alto de uma pretensa superioridade moral que ninguém lhe reconhece.

As acusações sórdidas que dirigiu a diversas personalidades não socialistas, basearam-se em insinuações e rumores absolutamente infundados e jamais provados em lugar algum.

Por muito, muitíssimo menos que o caso Freeport, Ana Gomes pendurou no pelourinho gente absolutamente inocente.
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É por isso – e só por isso – que a defesa que faz do primeiro-ministro no caso Freeport roça a indigência ética. Uma defesa que, que de tão incoerente com a prática habitual, só se compreende à luz do processo da elaboração de listas para as eleições que aí vêm.

Digam lá se, vindas de onde vêm, estas palavras não dão a volta às tripas: “Devo assegurar não ter quaisquer razões que me levem a duvidar da consistência das declarações que o Primeiro Ministro José Sócrates proferiu a propósito do seu envolvimento no "caso Freeport". A menos que a Justiça o venha contrariar celeremente ou que alguém o infirme com consistência intransponível - e não na base de insinuações, deduções ou "construções" simplistas e avulsas - estou em crer que o modo, o sentido e a oportunidade dos ataques a José Sócrates, para além de o visarem pessoal e politicamente, visam sobremaneira o PS e o governo do PS que ele dirige."
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Não lhe pesarão na consciência os infames ataques pessoais que desferiu no passado recente?
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Disgusting!

João Castanheira

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